sábado, 31 de maio de 2014



                    A classe operária vai ao paraíso
Dirigido por Elio Petri
A Classe Operária Vai para o Paraíso é um filme exemplo de reclamação de cinema, neste caso, as condições de trabalho em fábricas através da história de um modelo de trabalhor. Lulu é um operário padrão que desperta a ira dos colegas devido a sua alta produtividade, servindo de exemplo pela direção da empresa. Depois de sofrer um acidente de trabalho, rebela-se contra a fábrica em que trabalha e se aproxima de líderes estudantil radicais. O processo de engajamento político do operário é acompanhado de conflitos familiares, questionamentos sobre a vida de operário e pelos constante presença de sindicalistas e estudantes na porta da fábrica discursando para os trabalhadores..


          A caracterização do filme dá-se em várias vertentes abordando, por exemplo, produção de mais-valia relativa (inovação técnico-organizacional do capital) conceito esse estudado por Marx, desvalorização da força de trabalho como mercadoria, degradação do trabalho vivo (saúde do trabalhador) e resistência contingente e necessária do proletariado. Além disso, este filme retrata a precariedade do trabalho e como funcionou na época os preceitos do capitalismo global. 
          
          Ótima dica para se assistir neste fim de semana 30 dias depois de comemorado o dia do trabalhador. 


Referência: http://cinepovo.blogspot.com.br/2011/07/classe-operaria-vai-ao-paraiso-1971.html;
http://www.canal6editora.com.br/educacao-1/analise-do-filme-a-classe-operaria-vai-ao-paraiso-v-13.html;


Por de frente com a sociologia.


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